A inseminação intrauterina consiste em induzir a ovulação da mulher e injetar espermatozoides selecionados dentro do útero no período fértil dela. Apesar dos espermatozoides serem injetados dentro do útero, o processo de fertilização (ou seja, do óvulo encontrar com o espermatozoide) acontece naturalmente na trompa da mulher. O processo de inseminação é feito em clínica especializada, que conte com equipe capacitada para o preparo do sêmen. 

A fertilização in vitro é um procedimento de reprodução assistida de alta complexidade. A paciente recebe medicação para induzir a ovulação em doses geralmente mais altas, e, no momento propício, os óvulos são coletados em clínica especializada, com anestesia, guiado por ultrassom transvaginal. No mesmo dia, os óvulos são fertilizados com os espermatozoides no laboratório; e, após alguns dias, o embrião estará formado, para então ser transferido para dentro do útero. Como é o procedimento que “pula” mais etapas, é também o que traz maiores chances de gestação .

Doar óvulos é um ato de amor que ajuda muitas famílias a terem um filho.
Quem recebe geralmente são pacientes que tem pouca quantidade ou qualidade dos próprios óvulos (por vezes, não tem ovário ou já estão na menopausa). 
Quem doa, além de ajudar outras pessoas, em algumas clínicas é possível receber abatimento em tratamento próprio.  A doação não prejudica a fertilidade da doadora. 
A prática é liberada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), com respeito ao anonimato e sigilo, tanto de quem doa quanto de quem recebe. Apesar da discrição do tratamento, a escolha da doadora não é aleatória. O pareamento é feito levando em consideração as características físicas e até tipagem sanguínea do casal.

Em 2021, o CFM autorizou a doação de gametas entre parentes até quarto grau.

A doação de embriões, assim como a doação de óvulos, é um ato de amor e ajuda várias pessoas a constituirem uma família.
É semelhante a doação de óvulos. Os casais que doam devem ser jovens e terem boa condição de saúde. Geralmente a doação é feita por casais que já alcancaram um filho, que completaram sua família, mas que possuem embiões guardados e não desejam mais utilizá-los. Também é feito um pareamento levando em cosideração as características fisicas de quem doa e quem recebe. A taxa de gestação também é semelhamante a de óvulos doados.
A diferença entre a recepção de óvulos doados é que o embrião já vem com material genético das duas partes (é a junção dos espermatozóides com o óvulo), e pode ser uma opção de tratamento em vários casos.

No Brasil, o tratamento de reprodução para casais homoafetivos é permitido e cresce a cada ano. 

Para casais de mulheres, tratamentos de inseminação intrauterina e fertilização in vitro (FIV) são possíveis. No caso da FIV em particular, é possível realizar a chamada gestação compartilhada (também conhecida como método ROPA), que consiste em usar o óvulo de uma delas para formar o embrião e ser gestado pela parceira. Tratamentos feitos em clínicas especializadas e regulamentadas garantem que ambas possuam direitos e deveres legais iguais sobre a criança. 

Para casais de homens, o tratamento é realizado utilizando óvulos doados e uma cedente temporária de útero (chamada também de barriga solidária). Legalmente, a cessão temporária do útero não tem direitos sobre a criança, apenas os pais.

Pacientes trangêneros também podem recorrer às técnicas de Reprodução Assistida. As opções de tratamento são discutidas em consulta baseadas na individualidade de cada caso e desejo individual.

A família LGBTQIAP+ existe e resiste! 

Texto sobre Preservação da Fertilidade:

Nem todas as pessoas querem ou podem ter filhos agora, mas temem pela fertilidade. A maternidade vem sendo adiada no mundo inteiro, e deve-se principalmente as aspirações profissionais e individuais das mulheres. Como o relógio biológico não pára, o congelamento de óvulos vem sendo cada vez mais divulgado e buscado. Quanto mais idade, menor a quantidade e qualidade dos óvulos. O congelamento permite programar a maternidade para quando (e se) desejar. O material guardado não envelhece e não tem prazo de validade para ser utilizado.
Semelhante ao congelamento de óvulos, é possível também congelar sêmen e embriões para uso futuro.

Cada vez mais, mulheres desvinculam o sonho de ser mãe com casamento, e buscam a maternidade de forma solo, seja com banco de semen e óvulos próprios ou recepção de embriões. O direito da maternidade deve ser respeitado independente da existência de um parceiro. 

Nem todas as mulheres querem ou podem engravidar agora, mas temem pela fertilidade. A maternidade vem sendo adiada no mundo inteiro, e deve-se principalmente a questões profissionais. E está tudo bem não querer engravidar ou ter dúvidas se realmente quer ter filhos no futuro. Mas como o relógio biológico não para o ideal é o congelamento de óvulos. Quanto mais idade, menor a quantidade e qualidade dos óvulos. O congelamento permite programar a maternidade para quando (e se) quiser. O material guardado não envelhece e não tem prazo de validade para ser utilizado.
Semelhante ao congelamento de óvulos, é possível também congelar sêmen e embriões para uso futuro.

Tem aumentado a busca de pacientes que desejam seguimento de ciclo à distância, ou por morarem fora de São Paulo, ou por maior comodidade e agilidade no atendimento.

Nesses casos, é possível que a paciente faça os exames e ultrassons necessários para o tratamento na sua cidade de origem. A avaliação dos resultados é feita a distância, e a melhor e conduta passada com detalhes a paciente, a depender do caso. O comparecimento presencial se dará no momento dos procedimentos médicos, seja inseminação, coleta de óvulos ou transferência embrionária.